sexta-feira, 7 de março de 2008
Dois dias depois, ele foi encontrado no chão, de cabeça para baixo, junto ao piano. Não se sabe se bebeu ou não o copo. Sabe-se apenas que quando foi encontrado estava com uma coleira à volta do pescoço. Dizem as almas mais poéticas (e perversas) que, depois de ter perdido a rapariga, estava com medo de se perder de si próprio.
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3 comentários:
Seco e lapidar, como se quer no final de um conto deste género... E o copo sempre reapareceu na trama, muito bem!
Para mim este foi o melhor conto que produzimos. Nuno, bom final
Gostei bastente deste conto também e gostei imenso do final, Nuno.
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