terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Mas não nos adiantemos.
Antes de mais, devemos não esquecer que os estudos apenas apontam grandes tendências, largas tiradas. Nenhum estudo pode conter todas as variantes da espécie. E da interacção de cada indivíduo com o outro. Além disso, nesta história ainda não é chegada a fase do estudo, com ou sem minudência.
Agora é a altura do encantamento. Da pujança. Da descoberta. Até mesmo do exibicionismo. Agora.
O casal desfilava pelo relvado numa clara demonstração de cumplicidade. Ela sublime na sua opulência; ele estóico e atento ao voltear da cauda, o sucesso do ritual dependendo da correcta interpretação de sinais. Nós, testemunhas, tanto poderíamos imaginar que daqui nascesse uma história para toda a vida como um breve conto de poucas páginas; nada disso nos interessava, porque o desejo estava ali, palpável, presente, como um algodão doce que se enreda nos dedos e cola aos lábios e escorre em ponto de açúcar pela garganta abaixo.
Agora.

8 comentários:

Vitor Marques disse...

vamos lá ver na perpectiva dos machos que se seguem.

leonor disse...

Hem? E eu é qui sou folhetineira? Eu é qui gosto de sêriados? Eu é qui...? Hmm-hmm-hmm-hmm! Eu é qui sou...? Eu...? Hmm-hmm-hmm-hmm! Hmm-hmm-hmm-hmm! Eu... eu é qui sou folheti...? Hmm-hmm-hmm-hmm!

Vitor Marques disse...

Deve ser problema da idade. 90 anos não é fácil. Mesmo assim lúcida e bem conservada.

leonor disse...

Um corpo insólito é assim...

Vitor Marques disse...

ping
pong
ping
pong
ping
pong
ping
ping
ping

ganhei.

vitória, vitória, espero pelo final da história.

leonor disse...

bang
bang
bang
bang
bang
bang
bang
bang

disparei.

tenho mau perder (e má pontaria também).

Vitor Marques disse...

ping
pang
bing
bang

se o duelo continuar ainda vai dar sangue.

leonor disse...

bandeira branca? ameaça? promessa?

pbing
bpang
gnidb
dbnag