Porque naquele momento percebi que já não podia voltar atrás.
A volúpia das suas formas tinha sido demasiado para mim. A imagem dos seus pés desnudados continuava a perseguir-me. O seu toque acetinado queimava-me as palmas das mãos.
Já estava tudo consumado, tudo decidido. Sentia-me marcado, um estigma a pesar-me na alma.
Tinha de agir. Sacudir o torpor e agir.
Serena, estava ali exposta.
Levantei-me.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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5 comentários:
Maria, curto e bom, ao teu estilo!
Nice, nice.
Como acabará isto, Jonh? Óh homem, vê lá, tu não te dê a maluca!
"não te dê a maluca"
E se me der a doida?
Seja o que for que te dê, John, deixa-me dizer-te que gostei bastante do início do conto. Por isso, vê lá o que é que te dá... Agora, essa mania de nos citar é que não sei... Mentionitis???
Pois a doida seja então, não é?
Estive uns dias sem vir à net. Já tinha lido a questão da cadeira (ups... ainda havemos de falar nisso John, não nos conhecemos, acho eu), mas lá foi o conto na mesma, Serena nasceu menina e acho que os textos estão muito bons, mesmo. O Mário excedeu-se, ainda bem, devia fazê-lo mais vezes.
Havemos realmente de tentar pôr isto de forma a que mais pessoas possam ler para que a escrita possa fazer todo o seu caminho.
E então agora... como terminará?....
Abraço
"Agora, essa mania de nos citar é que não sei... Mentionitis???"
É mais forumitis, ou seja, excesso de participação em fóruns da net onde o recurso à função quote é o que mais ordena.
E o final do texto não sei se sai hoje. Tinha uma coisa escrita por antecipação, mas já não se adequa e agora estou ocupado a transladar restos mortais de Português para Inglês…
PS - Lá se foi mais uma citação.
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